quinta-feira, 11 de setembro de 2008

espelho meu espelho meu...

Com que então não gostas do que vês ao espelho, muito bem, espelho enganador esse que tens. O que é o espelho mais do que um pedaço de vidro emoldurado para atrair a sua clientela? E atrai, la isso atrai o safado…é um espelho suportável até.
Mas o teu, santa glória e paciência, é horrivel!
Tenho movido mundos e fundos para te ver sorrir todos os dias da minha vida mas esse espelho veio ca meter o nariz onde não era chamado agora.
Há espelhos disformes, até caleidoscópios existem…são espelhos enganadores como o teu!
Até a branca de neve teve mais sorte com o espelho que lhe calhou.
Mais ridiculo ainda, achas-te feia? Mas diz-me uma coisa o teu espelho e baço não é?
Abala-me sabes…não sei se é o espelho que te engana, que te ofusca, ou se ele te deixou entrar por entre o seu vidro duplo e não te deixa sair. Estas perdida nesse antro de luz cintilante como cristais, concluio…
Agarra-te a mim eu ajudo-te, sempre o fizeste, aprende a “cair” e a “levantar”, sei lá tenta, amor, agarra o meu latim não o desperdices, solta-te de onde quer que estejas porque eu quero a melhor pessoa da minha vida não o que resta dela.

sabes tu mais que eu?


Sonho com aquele dia, aquele… uma vez mais resultado final: adiado! Não sei, reparem, não sei, expressão pouco vulgar em mim. Desde quando “não sei”? Não sei porquê que deixo a pessoa que mais Amo na vida sofrer, não sei porquê que te deixo passar por isto, só sei que não posso perder a vida que tens nas tuas mãos, tu que me fazes viver e olhar mais além, que me fazes acreditar que tudo é possível do teu lado.
Corro atrás do prejuízo, mas a vida é traidora! Num dia abraça-nos de felicidade, no outro afoga-nos em dor. Vivo mal por um ódio inexplicável da pessoa que me devia apoiar primeiramente. Sabedoria não me falta, paciência é de Jó… para grandes problemas, grandes soluções. Aparte do facto de eu já não saber pensar em grande e de não ter a mínima ideia de como acabar com o martírio reajo como o bom português, fico a espera de um tal D. Sebastião ancorado ao seu mito numa denominada “manhã de nevoeiro” algures numa terra do reino intelectual Português como diria Fernando pessoa na sua “Mensagem”.
Algures, um iceberg deve estar a derreter para apagar o fogo diabólico que consome o ar da minha vida e se alastra sem barreiras. Sufoca-me. Encharca-me de fumo. Não me leves contigo! Tenho força para dar. Vida para aproveitar. Felicidade para construir. Um mundo para descobrir. Um desafio para vencer. Uma palavra a cumprir. E um Amor a prosperar para toda a eternidade!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

...Amigos Amigos namorado a parte...


Desistir ou não desistir eis a questão! Já não sei como obter respostas, estou a cometer o maior erro e não sei solucioná-lo, o erro de pensar em vez de sentir, erro comum mas fatal a muitos bons congéneres humanos.
Neste momento sou o folhado denso da copa de uma árvore, não vejo o que vem para lá do topo, não vejo o céu…tenho curiosidade de o ver, mas estou preso…
Não me vejo em bom porto, já nem consigo ver o meu rosto espelhado na mais límpida água…está baço como quando se toca com a pontinha do dedo na mais calma laguna e de um epicentro afastam-se ondinha pequeninas e a imagem desfigura-se.
Noz a quem não tem dentes não é verdade?
Cresço, cresço mas nunca deixo de ser menino com coração de leão!
È o mundo nos meus ombros, e ainda assim resisto a tentação que é desistir…